MS
Com orçamento de R$ 75 milhões, programa reduz tempo de abate de bovinos em MS
Expectativa é atingir 1,3 milhão de bovinos precoces abatidos dentro da iniciativa do Estado
PORTAL ANGéLICA/GUILHERME CORREIA / CAMPO GRANDE NEWS

Programa estadual intitulado 'Programa Precoce MS' reduz tempo de abate de bovinos em Mato Grosso do Sul, em período dos últimos 17 meses, e investe R$ 75 milhões aos pecuaristas inscritos no projeto, no Estado.
O objetivo é criar bovinos mais jovens para o abate e garantir carne para os mercados interno e externo com 'menor emissão de gás metano na atmosfera'. A longo prazo, a estratégia visa atingir a meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030.
Conduzida pela Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar), a iniciativa conta com 3.,3 mil estabelecimentos rurais cadastrados, 25 frigoríficos credenciados para abater e 869 profissionais responsáveis técnicos habilitados.
Além disso, 64% das fazendas cadastradas têm rastreabilidade ou identificação nos seus rebanhos. Os dados foram apresentados na segunda-feira (15) pelo secretário Jaime Verruck, titular da Semagro, e encaminhados ao Campo Grande News.
'Todas as mudanças e investimentos permitem que o estado continue crescendo e esse avanço é alavancado pelos pecuaristas, cadeia tão importante para o nosso desenvolvimento', disse Verruck.
Segundo ele, a pasta ajudou a modernizar um programa de incentivos já existente, mas que foi adaptado com sucesso a nova realidade da pecuária estadual, ouvindo os produtores e dando condições favoráveis para o desenvolvimento da atividade.
Fizemos a revisão do programa que se tornou o Precoce MS que hoje está garantindo cada vez mais animais jovens para o abate. A média de abate dentro do programa é de bovinos com 22,5 meses. Mas o melhor é que estamos baixando a classificação para mais animais prontos com dois dentes e dentes de leite', explicou Jaime Verruck.
O secretário afirma que, em 2022, se atinja 1,3 milhão de animais precoces abatidos dentro do programa. Também foi destacado que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) estuda a diminuição de metano no ambiente com a adoção de uma produção de animais mais precoces.
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