Casal achado morto tinha rosto desfigurado e reconhecimento foi impossível

O casal encontrado morto na manhã deste domingo (26), em uma casa do Jardim Colibri, em Campo Grande, teve o rosto desfigurado, possivelmente com golpes de faca, tornando o reconhecimento imediato impossível. Segundo o delegado Felipe Rossato, que atendeu a ocorrência, as vítimas foram “retalhadas', em um crime de extrema violência.

Casal é encontrado morto com rostos desfigurados em Campo Grande. O crime ocorreu em uma residência no Jardim Colibri, onde as vítimas foram brutalmente atacadas, possivelmente com objetos cortantes. Segundo o delegado Felipe Rossato, as características do crime sugerem vingança. As vítimas, preliminarmente identificadas como Cláudio e Rosemeire, necessitam de exames para confirmação de identidade. Testemunhas relataram frequentes festas e brigas no local. Um suspeito, Maycon de Souza, admitiu ter se envolvido em uma briga com uma das vítimas na noite anterior. A polícia investiga o caso.

O imóvel, na Rua Paiaguás, apresentava marcas de sangue espalhadas pelo chão, que indicam a brutalidade do ataque. “Parece algum tipo de vingança. Uma demonstração clara de violência, de excesso de força', disse Rossato.

Inicialmente identificadas como Cláudio e Rosemeire, as vítimas ainda precisam passar por exames para confirmação da identidade, especialmente a mulher, cujo rosto apresentava hematomas e deformações. Ela foi encontrada caída do lado esquerdo de uma cama de casal.

Testemunhas relataram que a casa frequentemente recebia festas que às vezes terminavam em brigas. Na noite anterior ao crime, gritos e discussões foram ouvidos por moradores.

No local estava um homem identificado como Maycon, que disse ter se envolvido em uma briga com uma das vítimas na noite anterior. Uma mulher procurou a polícia e afirmou que o marido saiu para trabalhar e voltou nervoso; entretanto, o paradeiro dele é desconhecido. Ele está sendo procurado.

Diversos objetos cortantes, possivelmente usados no crime, foram apreendidos para perícia. A investigação segue para apurar a motivação e a dinâmica do homicídio.

Moradores disseram que a mulher, de cerca de 50 anos, vivia no local e “não fazia mal a ninguém'. A identidade do homem encontrado com ela ainda não foi esclarecida.