Policial
Mulher é resgatada de cativeiro e suspeito de sequestro é preso nas Moreninhas
Vítima foi mantida presa durante horas, sob violência física e ameaças de morte
TOP MíDIA NEWS/CAROL RAMPI

Uma mulher de 25 anos foi libertada pela Polícia Civil após ser mantida em cativeiro e sofrer agressões durante um sequestro em Campo Grande. A ação, conduzida por equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), ocorreu na tarde deste sábado (25) e terminou com a prisão em flagrante de um homem, além da apreensão de armas de fogo, celulares e um veículo usado no crime.
Conforme as investigações, a vítima foi sequestrada como parte de uma extorsão mediante sequestro que tinha como alvo o marido dela, também de 25 anos. Os criminosos exigiram dinheiro em troca da libertação da mulher e ameaçaram matar o casal caso o valor não fosse pago.
A partir da denúncia e diante da gravidade da situação, os policiais do Garras iniciaram buscas imediatas para localizar a vítima e identificar os responsáveis. Após horas de diligências, a mulher foi encontrada e libertada no bairro Moreninhas, visivelmente abalada e com sinais de violência física e psicológica.
Em depoimento, ela relatou que foi mantida sob constante ameaça e sofreu agressões brutais, incluindo chutes, coronhadas e intimidações de morte. Os sequestradores chegaram a ameaçar mutilá-la, caso o resgate não fosse entregue.
Com base nas informações repassadas pela vítima, os investigadores localizaram e prenderam um suspeito, que estava com o celular usado para fazer as exigências e ameaças. O local que servia como cativeiro foi isolado e periciado pela equipe.
Embora um dos suspeitos tenha sido preso, as investigações continuam para identificar os demais envolvidos, entre eles um possível integrante de facção criminosa que estaria foragido da Justiça. O preso foi autuado pelos crimes de extorsão mediante sequestro, posse de arma de fogo de uso restrito e ameaça, e permanece à disposição do Poder Judiciário.
A operação contou com o apoio da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).






